De bike pela cidade
No final de janeiro, comecei num emprego novo, bem ao lado do Metrô Paraíso. Longe pra ir de carro, mas tentadoramente perto para ir de bike.
É, não resisti...
Saio de casa as 7 da manhã, de mochila nas costas, acompanhada do meu santo de plantão e companheiro para todas as horas, Paizinho. Moramos bem próximos da ponte Cidade Jardim.
Fazemos um caminho bem plano, e bem gostoso, fugindo do trânsito o máximo possível, e subimos a Abílio Soares, pra chegarmos lá em cima bem felizes. Estou subindo cada vez melhor! (aqui vale dizer que de 1 ano e meio pra cá, engordei mais de 10 quilos. Ganhei uma forma redonda, e perdi o preparo físico).
O percurso não é longo, são pouco mais de 9km para ir, e a mesma distância para voltar.
Não há sensação melhor do que o caminho de volta. É bem mais tranquilo que o de ida, e todo o estress do dia fica pelo caminho, evapora junto do suor.
Claro, tenho que tomar todos os cuidados de pedalar pela cidade, ainda mais, sozinha, ou com apenas mais uma pessoa.
Cruzamentos são sempre perigosos, especialmente os que não têm semáforo. Tem sempre alguém que quer entrar à direita/esquerda em cima de você, sempre alguém que te corta, te fecha, dá uma prensada ou tira uma fina (táxis são especialistas neste último quesito...).
Mas, no geral, os motoristas me respeitam. Claro, eu os respeito de volta. Respeite para ser respeitado.
Levo uma hora para completar meu percurso de ida, e o mesmo tempo na volta. A pesar de a volta não ter a subidona, tem um trânsito mais pesado, e eu perco muito mais tempo esperando cruzamentos e semáforos.
Aliás, cerca de 15 minutos do meu tempo (ou 25% do total) são gastos esperando para cruzar ruas e semáforos.
Pedalar é um vício. Prefiro ir pedalando, apenas para não ficar parada no trânsito, ruminando um mau humor, gastando combustível, contribuindo para o congestionamento e para a poluição.
Se puder, vá de bike.
Eu recomendo.
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